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No centro do Paraná
Conheça a unidade da Capital da Cevada e do Malte, que também integra o Corredor do Mercosul
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por Patrícia Gomes
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- Os principais segmentos da indústria em Guarapuava
- A história da unidade na cidade
- Os serviços ofertados

Não apenas por sua localização geograficamente estratégica, mas por sua importância econômica e cultural, Guarapuava, que significa “lugar do barulho dos lobos-guarás”, é uma cidade extremamente relevante para a indústria do Paraná. O município responde atualmente por 40% da produção de cevada do Brasil e faz parte também de um entroncamento rodoferroviário de importância nacional denominado Corredor do Mercosul, entre os municípios de Foz do Iguaçu e Curitiba. A cidade é conhecida ainda por sua diversidade étnica, formada por quilombo e diversas reservas indígenas, além de imigrantes portugueses, espanhóis, italianos, poloneses, alemães, sérvios, croatas e ucranianos.
A vocação industrial da cidade tem forte atuação no setor madeireiro, de celulose e papel, químico, de bebidas e produtos alimentícios, incluindo agroindústrias e grandes cooperativas. O município preserva ainda a tradição no cultivo e produção de erva-mate.
Para atender este potencial, o Sistema Fiep iniciou sua atuação por iniciativa de empresários locais em 1981, com a inauguração da Delegacia Regional da Fiep. A primeira sede foi um imóvel cedido pela Prefeitura Municipal de Guarapuava. Na época funcionaram também o IEL, Sesi e Senai. A atividade abrangia os municípios de Laranjeiras do Sul, Pitanga, Cantagalo, Pinhão, Turvo e Palmital. Atualmente, o Sistema Fiep atende 21 municípios da região.
Em dezembro de 1988, foi inaugurada a sede atual, localizada no bairro Batel, em uma área de 10 mil metros quadrados, sendo mais de oito mil de área construída. A estrutura mantém 50 colaboradores que atendem a indústria da região nos mais diversos serviços.
Pelo Sesi, oferece soluções pelo Colégio Sesi da Indústria, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Continuada (ECO), serviços odontológicos e de Saúde e Segurança do Trabalho.

Já o Senai oferta cursos técnicos em Metalmecânica, Celulose e Papel, Eletrotécnica, Automação Industrial e Análise e Desenvolvimento de Sistemas, além dos cursos de qualificação e aperfeiçoamento nas áreas automotiva, metalmecânica, elétrica, panificação, normas regulamentadoras e gestão.
Com a indústria forte nas áreas madeira, reparação de automóveis e fabricação de papel, os cursos mais procurados também correspondem a estes segmentos. Entre as modalidades, estão de mecânico e eletricista de veículos leves, para o setor automotivo; técnico em eletrotécnica, eletricista industrial e de instalações prediais; de eletromecânica, torneiro mecânico, soldador e mecânica industrial; de desenvolvimento de sistemas e programas de informática básica; e na área de segurança do trabalho, de normas regulamentadoras voltadas ao atendimento das indústrias da região.

De acordo com o gerente da Unidade de Guarapuava, Paulo Sergio Lopes Zen, o mercado da Construção Civil está aquecido na cidade e, diante das necessidades de mão-de-obra qualificada, o Senai local também vai oferecer cursos para atender à demanda. “Estamos estruturando laboratórios de panificação e construção civil, que são dois novos nichos de mercado que pretendemos atender, porque temos uma demanda reprimida em Guarapuava com potencial para crescimento”, justifica.
“Até o fim de 2021, o Senai terá atendido mais de três mil alunos em qualificação profissional, cursos técnicos, aprendizagem industrial e aperfeiçoamento. Pelo Sesi, são 920 alunos matriculados no EJA e 188 no Ensino Médio. Cerca de 180 indústrias da região recebem atendimento de saúde e segurança o que contabiliza mais de 22 mil atendimentos por ano”, orgulha-se.
“Guarapuava é uma cidade que está crescendo e se modernizando. Nosso desafio é suprir a formação de mão de obra para as indústrias, assegurar os atendimentos de Segurança e Saúde Ocupacional com boa qualidade, elevar o grau de escolaridade dos trabalhadores e trazer inovação para as indústrias da região”, finaliza.
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